O controverso videoclipe de "Like a Prayer" foi dirigido por Mary Lambert. O videoclipe começa com Madonna correndo até cair. Ao ver uma igreja decide entrar e encontra em seu interior a estátua de um santo negro. Aparentemente exausta, Madonna acaba por adormecer num dos bancos da igreja. Seguem-se imagens em que Madonna beija o santo (que entretanto deixou de ser uma estátua) e canta em frente de cruzes em chamas. Uma das imagens mais controversas mostra Madonna pegando em uma faca e tendo suas mãos cortadas da mesma maneira que Cristo na cruz, o que constitui um estigma. O videoclipe mostra Madonna testemunhando o homícidio de uma mulher cometido por parte de um grupo de homens brancos, tendo sido injustamente acusado um homem negro cujo objetivo era socorrer a jovem. Sugere-se que Madonna tem medo de ir até a polícia contar a verdade porque foi vista pelo verdadeiro assassino, temendo pela sua segurança. Contudo, Madonna no fim do videoclipe decide dirigir-se à esquadra da polícia (delegacia), acabando por inocentar o homem. O videoclipe termina como se tudo não tivesse passado de uma peça de teatro com Madonna e todos os outros figurantes agradecendo enquanto uma cortina sobe e desce.
Dias antes da estreia do videoclipe foi emitido um anúncio da Pepsi onde se utilizava a canção e onde a própria Madonna aparecia; o anúncio não possuindo contudo qualquer semelhança com o videoclipe. Madonna recebeu cinco milhões de dólares por participar no anúncio, mas quando o videoclipe foi exibido pelas televisões, tendo gerado de imediato críticas por parte de denominações cristãs (escandalizadas pelas cenas de beijos com o santo negro, a cruzes a arder...) a Pepsi optou por retirar o anúncio e distanciar-se de Madonna, embora o contrato assinado com a Pepsi previa a participação desta em mais três anúncios.
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